segunda-feira, 26 de julho de 2010

Diferença entre http:// e https://


Pouca gente repara ou da importância ao início dos endereços das páginas na hora em que estamos navegando.
Antes das // sempre existe uma sigla, e seu significado diz algo de importante a respeito do tipo de comunicação que existe ente seu computador e provedor daquela informação.
A mais conhecida é http:// (Hypertext Transfer Protocol) que é exatamente onde são exibidas as páginas de internet. Mas também existem outras como ftp:// (File Transfer Protocol) que serve para transferência de arquivo (as vezes quando você vai fazer um download ela aparece).
Mas na verdade queremos enfatizar é o https:// (Hypertext Transfer Protocol Secure). ele é super parecido com o primeiro e em geral nem notamos quando estamos navegando e a páginaa muda de um para o outro.

Mas então qual a diferença??
o s no final significa segurança, ou seja, que os dados trocados entre o seu micro e o provedor daquela página estão passando por algum tipo de controle de segurança.

Preste atenção, quando você faz login em qualquer site, por exemplo no seu e-mail, vai reparar que se já não estiver https:// ele vai mudar, se depois do login o s sumir de novo, é porque já não existe mais segurança. Não existir segurança, significa que qualquer um pode rastrear o que você estiver escrevendo ou transmitindo para essa página.

E pra que eu tenho que saber disso?
Bem se você sabe que os dados que vai enviar para determinado site não estão protegidos, você não vai querer passar o seu número de cartão de crédito por exemplo!!!
Mas lembre-se, principalmente no caso de compras online, tenha sempre uma boa referência da loja. Ex: Portais de compra (Terra, UOL...).

Quanto a acesso a Banco, o Banco do Brasil por exemplo disponibiliza uma pagina só sobre dicar de segurança para utilização do próprio banco. Seu banco também deve ter algo parecido.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Boatos na rede -- o que eles revelam?

Gente,

sempre me incomodou a proliferação de boatos na internet. Faço o possível para checar qualquer coisa antes de enviar, mas essa ainda é uma atitude tímida na rede. Quase ninguém toma esse cuidado.

Então fiquei bem satisfeita quando vi a
resenha que lhes indico, sobre o livro O poder dos boatos. Acho que consegui entender melhor por qual razão eles aparecem e se mantêm.

Claro, nada justifica que passemos os boatos adiante. Mas é interessante saber que o eles dizem muito sobre quem os criou e sobre aqueles que os propagam.

Ao fim da resenha, entre os comentários, há o seguinte: 
"será que as informações que temos divulgado são verdadeiras, são boatos ou são o que eu quero que sejam?" (grifo meu).

Boa pergunta, não? Basta lembrar que nos últimos tempos nossa caixa de entrada ficou infestada de boatos sobre a vacina contra a gripe A, sobre a Dilma, sobre o Lula, sobre o vírus mais recente, sobre terapias que curam qualquer coisa e sobre sabe-deus-o-quê! 


O que esses boatos revelam sobre nós?

Bem, fiquem com o texto de Tiago Dória e descubram. Talvez, como eu, vcs vão querer ler o livro correndo!

Abração,

Laura Martins

Por uma internet mais humana

Foi postada hoje no blog do Tiago Dória, jornalista e pesquisador de mídia, uma boa resenha de um livro mais que oportuno: Gadget – Você não é um aplicativo (248 páginas/Editora Saraiva), de Jaron Lanier, pesquisador, um dos pioneiros da web e da realidade virtual.


Em resumo, o livro mostra que a internet tem glorificado a tecnologia e a suposta "sabedoria coletiva", em detrimento da criatividade individual e da especialização. O exemplo que Dória aponta é: "a opinião de um sommelier vale menos do que um serviço de internet sobre vinhos que tenha um potente algoritmo capaz de reunir a opinião de vários anônimos na internet".


De acordo com o que se lê na resenha do jornalista, Lanier aponta questões inquietantes, mas propõe algo com o que nós, daqui do blog, concordamos: uma internet centrada nas pessoas, na criatividade. Veja o que diz o autor:
“É um erro segmentar uma rede de pessoas em pedaços tão pequenos que você acaba com uma massa disforme. Então, você começa a se preocupar mais com a abstração da rede (sabedoria das multidões) do que com as pessoas reais que participam dela, apesar de a rede por si só ser totalmente inexpressiva. Só as pessoas têm alguma importância”
Nós também achamos que são as pessoas que têm importância. Portanto, bora fazer uma internet de qualidade! Cada um colabora com a sua parte...


E não se esqueçam de contar pra nós o que vocês acharam da resenha.





domingo, 18 de julho de 2010

Observatório da Imprensa

Ninguém deve deixar de conhecer o excelente site do Observatório da Imprensa, a versão virtual do impagável programa de TV que se propõe a avaliar como a imprensa tem exercido seu papel.


Você vai se perder em meio à quantidade de bons textos e vai se deliciar com o exercício de inteligência que é proposto pela equipe que faz a página. Como diz o slogan do Observatório: Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito.


Entre as reflexões desta semana, me chamou a atenção o texto de Washington Araújo sobre como a imprensa noticiou o assassinato de Eliza Samudio com requintes de crueldade. Você não pode deixar de ler. É a internet sendo usada para nos auxiliar a abrir mão da ingenuidade e a aprender a pensar.


http://tinyurl.com/3484ylp





Foto de Cláudio Rodrigues, meu colega da PUC Minas. Tirada nos jardins da Universidade.



sábado, 17 de julho de 2010

Internet é fonte de informação

Uma das grandes utilidades da internet, desde sua entrada no Brasil, é ser uma fonte alternativa de informações. Grandes meios de comunicação investem na internet como forma de contato com seus clientes. Um grande exemplo disso é o portal UOL, que desde o início investiu em conteúdo informativo, disponibilizando jornais e revista on-line para seus assinantes. Hoje com a difusão da internet banda larga esse deve ser um grande motivo que mantém seus assinantes. Seguindo esse caminho, outros grandes provedores da época da internet discada se transformaram em grandes portais de informação (Ex. Terra, Uai...).

Com o tempo os grandes canais de informação, como as rádios, canais de TV, jornais e revistas, começaram a apresentar suas produções também na internet para manter cativos seus expectadores e assinantes.

Para nós, usuários, uma das melhores coisas advindas desse recurso é a possibilidade de ver na internet algo que perdemos, ou ainda indicar para colegas uma reportagem que achamos interessante e que acreditamos que valha a pena divulgar.

Seguindo esse exemplo, mostramos abaixo uam reportagem do canal Globo News sobre o uso de sacolas plásticas. Vale ressaltar que existem coisas da vida moderna que não precisariam ser um problema se não fossem utilizadas de forma abusiva por nós!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Humildade pedagógica na utilização de multimídia

Que as mídias sociais são ferramentas importantes já sabemos. Resta-nos fazer outras reflexões, como esta que transcrevemos, do filósofo Mario Sergio Cortella, sempre antenado, sempre propondo que tenhamos olhos abertos.

Se você ainda não o conhece, não sabe o que está perdendo. Ele tem vários livros publicados, e vídeos com palestras suas podem ser encontrados no YouTube.

Em tempo: o texto foi publicado pelo site do Instituto Alana, que promove um instigante debate sobre as causas e consequências do consumismo infanto-juvenil.

Abraços, Laura Martins


16/07/2010 
Por Luiz Sugimoto, da Unicamp

Ética e multimídia. Foi este o tema escolhido pelo filósofo Mario Sergio Cortella para a conferência de abertura do 5º Seminário Nacional “O Professor e a Leitura do Jornal”, na Unicamp. “Nenhum professor, seja da escola pública ou da privada, está preparado para trabalhar com as diferentes mídias atuais. Quando o Brasil foi penta na Copa de 2002, não existia a palavra ‘blog’; hoje é criado um blog por minuto. São plataformas novas, que trazem novas formas de pensar, a fim de não confundir informação com conhecimento. Precisamos ter a humildade pedagógica de quem começa a aprender sobre a questão. A velocidade é alta e estamos apenas no início da estrada”.

Na opinião de Cortella, docente da PUC-SP, os processos escolares não devem se adaptar às inovações e sim integrá-las ao seu cotidiano. “Adaptar é postura passiva, enquanto que integrar pressupõe metas de convergência. As tecnologias mais recentes podem fazer parte do trabalho pedagógico escolar desde que utilizadas como ferramentas a serviço de objetivos educacionais que estejam antes claros para a comunidade e que a ela sirvam. Tecnologia em si não é sinal de mentalidade moderna; o que moderniza é a atitude e a concepção pedagógica e social que se usa”.

O filósofo, que participa do seminário na Unicamp desde as primeiras edições, insiste na visão de que a tecnologia não é uma mera ferramenta. “Ela é instrumento político de ação, à medida que interfere na vida da sociedade. Não há neutralidade no uso de qualquer tecnologia, seja de natureza ideológica, científica ou preconceituosa. Isso significa que é preciso proteger a utilização da tecnologia com princípios éticos – e o mais importante deles talvez seja a preservação de uma convivência coletiva decente, aquela que não diminui a vida alheia”.

Mario Sergio Cortella defende o amparo da tecnologia por valores éticos para evitar o que chama de biocídio – o assassinato da vida nas suas múltiplas formas. “A tecnologia, por ser também ferramental (embora não exclusivamente), pode ajudar a proteger a vida no seu conjunto, ou então contribuir para a sua destruição, com o falecimento do futuro, a desertificação da esperança e a anulação de uma história. E o professor, para amparar a tecnologia, deve ter três qualidades: generosidade mental, repartindo o que sabe; coerência ética, praticando o que ensina; e humildade intelectual, perguntando o que ignora. Assim, a tendência será de que o biocídio fique longe do nosso horizonte”.




domingo, 11 de julho de 2010

A importância das redes sociais

Thais Frota comanda o blog Arquitetura Acessível, esclarecendo sobre adequação de espaços para pessoas com deficiência.

Leia suas palavras sobre a decisão de criar um blog e o que isso significou no que se refere à divulgação e ao reconhecimento de seu trabalho.

Um texto inspirador!

-----------------










Esse último dia 30 de junho foi o dia internacional das Redes Sociais.

Teve o evento Social Media Day São Paulo, o segundo maior do mundo, e eu fui convidada para falar o que as redes sociais influenciaram na minha vida profissional.

Disse que se não fossem as redes sociais (twitter e este blog) eu não teria meu trabalho reconhecido. Afinal, não tenho sobrenome Niemeyer, não sou herdeira e ninguém da minha família é influente.

Então primeiro criei o twitter @acessibilidade. Aí achei que 140 caracteres não bastavam para passar o meu recado. Criei o blog Arquitetura Acessível.

Tomo cuidado para que o blog tenha conteúdo próprio, que eu consiga traduzir uma Norma técnica complicada, para que isso acabe com a resistência em adequar espaços.

Com as redes sociais eu posso transmitir o meu conhecimento para todo o Brasil, popularizando a acessibilidade tornando o assunto acessível.

Sem meu blog muitos estudantes de arquitetura ficariam com dúvidas e, talvez, desistissem de fazer seus TCCs com abordagem em acessibilidade.

Através do meu blog as pessoas me “descobrem” e eu viajo para vários estados dando palestras sobre o tema.

É maravilhoso poder juntar pessoas com o mesmo objetivo, compartilhar experiências e trocar informações.

As redes sociais me adudam e MUITO na divulgação do meu trabalho!

Muito obrigada a todos que fazem parte dessa rede!